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Os esportivos vem aí, mas pra quê?

Carros esportivos são interessantes, mas não são práticos. Suspensão dura, consumo elevado e em alguns casos, mais barulhentos. Aceleração de carros esportivos é o que os torna interessantes, mas no trânsito diário que enfrentamos, um carro esportivo é mais tortura do que diversão.

Na Europa e nos EUA, existem um sem número de autódromos com estrutura para receber eventos de final de semana. Os eventos são chamados de Trackdays. Nestes eventos, fãs de automóveis colocam seus companheiros automotivos do translado diário casa-trabalho ou os exclusivos preparados para o evento na pista para correr. Há também os que vão apenas para assistir e admirar os bólidos e os intrépidos pilotos.

Lá, faz todo o sentido vender carros esportivos. Existe mercado, existe custo mais baixo para se ter um segundo carro para ser o esportivo divertido do final de semana e existe lugar onde se pode desfrutar deste pequeno ou grande foguete.

Aqui no Brasil não faz o menor sentido vender este tipo de carro. Pra começar as estradas são péssimas. Por mais que existam uma ou outra estrada que merece o adjetivo “tapete”, elas tem limite de velocidade e desrespeitar este limite deveria ser crime. Segundo, os carros nunca são nacionais, o que eleva bastante o custo do carro e o torna inviável para a maioria da população. Por fim, não existe lugar onde se pode desfrutar do carro. Ok, existe, mas são poucos.

Existem poucas pistas para realização de eventos como os trackday. Eventos de ralis de regularidade (sem ser aqueles offroad competitivos) também são raros e quando existem, são restritos a carros antigos ou são voltados para aventura. O único que tenho ciência é o Oktane TrackDay.

O Peugeot 208 GTI já é oferecido na Argentina à preços salgados e sua vinda ao Brasil ocorre este ano. No segundo semestre também chega o Ford Fiesta ST, que tem motor de 200cv assim como o 208, mas menos torque. Ambos são 1.6 com turbo.

Já o VW Golf GTI tem motor de 2 litros, com turbo e apesar da montadora indicar que ele tem cerca de 220 cv, no dinamômetro ele está mais perto dos 300 do que dos 200 cv.

Se uma montadora pretende trazer um esportivo ao Brasil, seria ótimo que ela organizasse ou fizesse parceria para que os donos e interessados neste tipo de evento pudesse desfrutar do carro. O evento teria workshop de pilotagem, noções de tecnologia e mecânica, para tirar maior proveito do carro além de dicas importantes de segurança.

Eu ainda gostaria mesmo que alguém organizasse um Gumball Rally aqui no Brasil. Participaria feliz com meu Chapolin Colorado. Será que alguém vai me fazer feliz?

Peugeot 308 SW: que belo!

Eu quis uma vez trocar a Toyota Fielder que eu tinha por uma 307 SW. Vontade dá e passa, né? O que mais me chamava a atenção na perua da Peugeot era aquele fantástico teto de vidro. Como o troco na troca era para a concessionária e não pra mim, acabei ficando com a Fielder.

Agora a Peugeot resolve me provocar novamente. Eu adoro peruas e se a versão CW do i30 tivesse chegado alguns meses antes em 2009, eu teria optado por ela. Fiquei com o Hatch, gostei e fiquei neste modelo de carro. Já tive sedã também, mas tenho um lugar especial para peruas! 😉

Eventualmente vamos receber a 308 SW, versão perua do 308 novo que eu acho maravilhoso também. E cá entre nós, um grande salto de beleza comparado com a geração anterior. Veja a foto abaixo.

308 sw prata frente

Esta é a nova geração, que será apresentada oficialmente no salão de Genebra em março e utiliza a nova plataforma que economiza 140 kg, crucial para a versão perua do 308. O grande destaque deste modelo é o tamanho enorme da mala, que tem 610 litros.

308 sw prata traseira

A decepção fica por conta do interior, que mesmo tendo um painel de instrumentos atraente, peca pelo console central estranho abaixo da tela sensível ao toque e o volante, que não me agradou. Ver os instrumentos por cima do volante parece ser uma boa idéia, mas é muito estranho. Experimentei no 208, mas não curti.

interior 308sw

O famoso teto de vidro, está lá! Lindão!

308 sw teto de vidro

Quando vem pro Brasil? Melhor esperar. Sentado, pra não cansar, né? 😉

Carros híbridos da Peugeot estão mais perto do Brasil do que outros híbridos

A Peugeot criou um sistema de motorização híbrida que utiliza ar comprimido ao invés de energia elétrica como seus concorrentes. No começo achei a idéia simplesmente grotesca, sem chance alguma de dar certo e pior, atrasada, contudo, após entender melhor seu funcionamento e a simplicidade de sua implementação, a vejo com outros olhos.

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Antes de começar a dissecar o seu funcionamento, vamos ao mais importante. Como a tecnologia não é de ponta (!) e tem custo relativamente baixo de desenvolvimento e implementação, ela está bem próxima de estrear no Brasil. Ela ainda é uma novidade que foi apresentada no Salão de Genebra há menos de um mês e ainda requer escala e ajuste de engenharia nos carros que a adotarão. Isto quer dizer que ainda vai levar alguns anos para vermos carros com tecnologia híbrida com ar comprimido aqui no Brasil, mas a economia será legal de ver.

O sistema se chama Hybrid Air e nada mais é do que um compressor de ar, acoplado ao motor principal e dois tanques de ar comprimido que armazenam o ar. O ar que está sob pressão nos tanques é utilizado, não para gerar eletricidade ou qualquer outra forma de energia, mas sim,  para propulsionar o carro pra frente. 

Os tanques são capazes de movimentar o carro por apenas 500 metros, mas em menos de 10 segundos os tanques são preenchidos. Segundo a Peugeot, o consumo de combustível pode cair 45% num C3 ou 208. A autonomia, que é a distância que um carro por percorrer com um tanque de combustível, aumenta em 90%. Em tese, o carro pode alcançar 35km/l, dependendo é claro das condições de trânsito.

O sistema é inteligente e seleciona automaticamente quando usar o ar comprimido para propulsionar o carro. Abaixo dos 70km/h o sistema de ar comprimido pode entrar em operação e, quando o faz, o motor a combustão é desligado. 

Em baixas velocidades, o motor a combustão é utilizado para fazer o carro se movimentar e também recarregar os tanques de ar. Também nesta condição o carro pode se movimentar utilizando gasolina e ar comprimido. E, toda vez que o carro diminui a velocidade utilizando os freio, os tanques são abastecidos. Abaixo um video mostrando a tecnologia em funcionamento.

Por fim, falta apenas uma explicação de quando a tecnologia e em que segmento ela irá estrear. Bom, se tudo der certo para a Peugeot, a novidade deve chegar à Europa em 2016 em carros como o 208 e C3. Ou seja, não vai ser nada muito caro. A tecnologia hibrida que utiliza baterias e eletricidade estão confinados aos carros maiores e mais caros, por conta do custo da tecnologia e o espaço que é tomado do interior do veículo.

Peugeot 208 chegou às lojas

O Peugeot 208 chegou às lojas, ainda que a entrega aos clientes que o compraram comece apenas na segunda quinzena de abril. Na companhia de meu amigo Renato, fui conhecer o carro, rapidamente, numa loja no Recreio, no Rio de Janeiro. 

Chegamos ao salão da loja e lá estavam 4 modelos disponíveis para ver e tocar, mas não dirigir. Dois deles  da versão topo de linha, Griffe, e mais dois da versão intermediária, Allure. Assim como na loja da Hyundai, no lançamento do HB20, nenhum vendedor me abordou para vender o carro. O único momento que fomos abordados foi para nos questionar se a chave do carro estava no contato.

Fiquei curioso e resolvi voltar a pergunta para a vendedora, velha e pouco simpática: “Era para estar?”. Ela respondeu que não, por que ela tinha vendido o carro. Todos os carros estavam vendidos. Foi assim que fiquei constrangido, achando que estava mexendo em algo que não deveria, mas esta é outra história. 

Continuei mexendo no carro e apertando botões, movendo o banco, abrindo portas, batendo-as e olhando os ângulos do carro. Eu sou mega suspeito para falar de carro francês. Eu não gosto. A impressão que tenho é que carros franceses se preocupam mais com a aparência do que com engenharia e praticidade. É que nem mulher mega maquiada, quando tira aquela máscara, jesus!

O pior caso que eu já vi foi a tarefa de trocar a lâmpada do farol de um Renault Megane. Veja abaixo.

Claro que este é apenas um caso isolado, mas a lógica dos franceses é meio louca. Ignorarei porém o que eu acho sobre carros franceses e pensarei apenas sobre o que o carro é e quanto custa.

O Peugeot 208 é uma mudança de abordagem para o segmento. Os 20x sempre foram hatches acessíveis, baratos e com poucos equipamentos. O 208 vem para entrar no mercado premium, e por mais que ele seja a evolução de um carro com pretensões populares, o DNA popular e acabamento “barato” ainda existe por baixo da maquiagem premium.

Assim que você olha o carro, não consegue identificar o DNA popular histórico, pelo contrário, ele é belo e elegante, não importa de onde você o olhe. Por mais que algumas soluções de design sejam de gosto duvidoso, elas desaparecem assim que você desvia os olhos para as partes belas do carro.

Ao abrir as portas dianteiras você se depara com um interior premium. Materiais de qualidade, design elegante, botões e displays convidativos além de bancos ótimos para sentar e dirigir como se fosse um kart e não um hatch premium. Eu realmente adorei os bancos dianteiros. Você se encaixa com uma facilidade e são de um tecido muito agradável e bonito. Mesmo no topo de linha, a escolha é por bancos de tecido ao invés de couro. Acho isto uma decisão fantástica. Couro em bancos do carro são um terror, não entendo como o povo gosta disto. Deve ser a mesma lógica das pessoas quererem comprarem veículos com motores flex e só abastecerem com gasolina.

Voltando ao 208 e seu interior, eu adorei. Tenho dúvidas, porém da posição do painel de instrumentos que fica acima do volante. É isto mesmo. O volante é realmente pequeno para não ficar na frente do painel e apesar dos ajustes de altura e profundidade, ele fica realmente baixo. A posição de dirigir é estranha e nova, mas isto é algo que se acostuma com o tempo. 

O painel é lindo demais e denuncia o premium que a Peugeot tanto se esforça para imprimir neste modelo. De carona vem a tela de LCD no console central que faz as vezes de rádio e GPS.

Os comandos no volante são simples e confesso que não explorei tudo com a devida atenção por conta do tempo disponível que tinha. 

Me incomodaram ainda a posição da tela de LCD onde está o GPS. Ela está muito perto para ser acessível com o braço, o que prejudica ligeiramente a visão da tela. O descanso de braço do motorista está numa posição muito boa para dirigir, mas na hora de estacionar ele fica no meio do caminho para puxar o freio de mão. Ele bem poderia ser eletrônico e automático como em carros premium mais modernos. Acabaria com este problema idiota. E por fim, o câmbio automático é ainda um atrasado de quatro marchas. Alou, Peugeot! O resto do mundo utiliza câmbios de 6 marchas!!!

Por fim, o 208 é um carro para dois passageiros ou no máximo dois adultos e crianças no banco de trás, por que é muito apertado. 

Do ponto de vista de preço, e pelos equipamentos que estão na lista, a Peugeot tem um veículos de sucesso nas mãos. Custando 55 mil na versão topo de linha e cerca de 40 na de entrada, o 208 tem tudo para ser o carro desejado por todos que querem sair do popular e entrar num carro com mais chinfra.

Veja mais aqui.

Série especial do Peugeot 208 e data de lançamento no Brasil

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Eu não gosto de carros franceses. FATO. Tenho certeza de que existem boas qualidades e várias inovações tecnológicas louváveis em carros da terra do queijo fedido e dos xingamentos que obrigam a falar com biquinho, mas no geral, não curto os carros franceses.

Recente, alguns modelos da Peugeot e Citröen tem chamado a minha atenção. O C4 hatch é realmente bonito e o DS4 fantástico. Mais acessível e próximo de chegar às lojas no Brasil está o 208, que já tinha me encantado. Os vídeos que vi na internet mostram um carro muito elegante, tecnológico e prático. Resta saber se ele será atraente ao bolso, quando chegar em Abril de 2013. 

Sim, esta é a data que foi afirmada recentemente como sendo a chegada oficial ao Brasil. Ao contrário do que se pensa, o modelo 207, geração anterior, não deixará de ser fabricado por aqui. Ele não se aposenta por pelo menos dois anos, mas será aposentado sim.

O 208 tem uma solução estranha para o painel que ao invés de ser visto por dentro do volante, é visto por cima dele.

Não só por dentro o 208 chama a atenção. Por fora também. Design dele é lindo e a versão duas portas é uma graça. Se você tiver um tempo, assista o vídeo abaixo que é uma compilação de todos os vídeos de lançamento do carro. São 30 minutos de 208! 😉 

Para celebrar o lançamento a Peugeot terá uma série limitada de 208 unidades baseadas no modelo topo de linha que estará disponível sob reserva antes do lançamento e com cor exclusiva. Marrom fosco. Olha ele aí embaixo. Eu acho muito bonito.

Este série será chamada de 208 Premier e terá faróis de luz diurna de LED, lanternas de LED na traseira, rodas 16″, faróis de neblina dianteiros e traseiros, sensor de estacionamento na frente e atrás, sensor de chuva, acendimento automático dos faróis, central multimídia com tela sensível ao toque de 7″ com GPS, controle do rádio e bluetooth no volante, ar condicionado automático e digital de duas zonas, direção elétrica, piloto automático, teto solar panorâmico, bancos de couro, ABS, EBD além de pedaleiras de alumínio e tapetes personalizados. 

O parágrafo anterior impressione positivamente, mas o câmbio automático de 4 marchas, não. Este é o câmbio provável que o 208 terá, caso o câmbio manual não seja a sua escolha.

Preço ainda não foi definido.